Nessa era digital quem chega primeiro com a informação sai
na frente dos demais. Toda notícia é disseminada de uma forma rápida atingindo
a todos, seja distribuída por sites de notícias e blogs ou simplesmente por
redes sociais, notificando de forma imediata o que faz e onde faz. Deixando-nos
cada vez mais tempo conectados para interagir, em tempo real, com o próximo.
Existem vários aspectos positivos em relação a essa “Socialização”.
Porém, há alguns pontos que não podem passar despercebidos que acarretam riscos
ao usuário como: exposição excessiva, cyberbullying, quebra de limites, confusão
entre profissional e pessoal, entre outros.
As redes sociais vêm ganhando a cada dia novos usuários, e a
consequência disso é que os problemas relatados anteriormente passam a ser
comuns. No entanto, o que chama a atenção é o fato de que o mau uso dessas
tecnologias originarem-se de alguns profissionais da área de Segurança da
Informação.
Diariamente, deparamos com publicações no Twitter de
usuários que ao informarem o que estão fazendo naquele momento, também dizem o
local exato em que se encontram, com direito a mapa e outros detalhes. Isto
pode ser interessante se você quiser ser encontrado mais rapidamente pelos
amigos com quem combinou um passeio, porém, lembre-se de que aqueles rotulados
como “persona non grata” também irão localizá-lo com a mesma facilidade. E se
você diz que está em uma agência bancária, por exemplo, passa a aumentar
consideravelmente o contingente de ameaças a sua integridade física.
Aplicativos que “dizem” onde estamos geograficamente no
momento da postagem é uma brecha de segurança, e mostra que você não se importa
muito em ser localizado. O problema é ainda maior se você de fato é encontrado
por quem não gostaria de ver, e também, se tais localizações contradizem com as
informações que você forneceu anteriormente (exemplo: o funcionário que vai
para um congresso pago pelo empregador, e “tuíta” a localização do bar em que
se encontra, no mesmo horário do evento corporativo).
Vemos que há perigos bem reais do
uso inconsciente deste tipo de aplicativo das redes sociais: riscos de ser furtado,
excesso de exposição, reflexos negativos na vida corporativa e complicações na
vida pessoal.
Uma pesquisa reproduzida pelo
jornal “O Estado de São Paulo”, realizada pela empresa internacional TNS,
relata que os internautas já estão passando mais tempo online nas redes sociais
do que lendo e respondendo e-mails (gastam em media 3,1 horas semanais em redes
sociais, contra 2,2 horas semanais com e-mails).
Por passar muito tempo online, e boa parte desse tempo em
redes sociais, leva o usuário a se sentir confortável e acabar falando demais
no meio virtual. Podendo causar algo inconveniente e real, com a publicação de
comentários indevidos, conteúdos impróprios, etc.
Essas atitudes são vistas
diariamente, praticadas por jovens, adolescentes e profissionais adultos, que
não imaginam a repercussão que podem causar, e os problemas que poderão gerar,
abalando sua vida pessoal e profissional.
Nessa questão, chamamos a atenção
dos profissionais da área de Segurança da Informação (SI) e executivos do
segmento de Tecnologia da Informação (TI), que por estarem muito familiarizados
a esse tipo de tecnologia, encaram tais ferramentas de modo natural e acabam
publicando conteúdo que não condiz com suas posições profissionais.
Talvez, alguns imaginem que por
dominarem as questões de segurança, nunca serão vítimas desses incidentes. A
mídia mostra que a maioria destes profissionais de liderança tende a se mostrar
desatenta para questões de segurança e convictos de estarem protegidos.
É importante sempre lembrarmos:
- Ameaças não escolhem lado;
- Os golpes virtuais não conferem crachás;
- Os criminosos virtuais também são reais;
- Sua lista de amigos pode incluir seu chefe, clientes ou colegas de trabalho. Portanto, cautela em suas postagens.
As redes sociais são ótimos lugares para comunicação com pessoas conhecidas ou não, passar o tempo, ver fotos, jogos, notícias e etc. No entanto, como essa circulação de informações é rápida, existe a necessidade de uma maior segurança na rede. Posso citar vários riscos que presenciamos, por exemplo, contato com pessoas mal-intencionadas, furto de identidade, invasão de perfil, uso indevido de informações, invasão de privacidade, recebimento de mensagens maliciosas, acesso a conteúdos impróprios ou ofensivos e danos à imagem e à reputação.
ResponderExcluirSim, concordo! E em vários casos quem "cai" nesses atos são pessoas que tem uma experiencia maior, por exemplo profissionais de Segurança da Informação. Que estão ali justamente para tentar coibir.
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